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A utilização prática da TL na análise e síntese de sistemas lineares passa essencialmente pelas seguintes propriedades:
|
(4-3.01) |
e
|
(4-3.02) |
com as quais as equações diferenciais em se tornam equações algébricas em . Na prática o problema é quase sempre dividido em cinco etapas sucessivas:
1) transformar a equação diferencial numa equação algébrica utilizando (4-3.2)
2) resolver a equação resultante para a grandeza de saída
3) desenvolver em frações racionais
4) encontrar o inverso
5) verificar o resultado
Exemplos:
A) Seja a seguinte equação diferencial de primeira ordem
com
. Podemos desde já escrever a passagem para o domínio ,
isto é
ou também, decompondo em fracções racionais
com
e de onde se pode deduzir o resultado
A verificação do resultado faz-se, óbviamente, inserindo na equação diferencial inicial. Alternativamente poderíamos
utilizar os teoremas dos valores inicial e final, (4-2.32) e (4-2.33), respectivamente, para verificar o comportamento assimptótico da solução obtida.
B) seja agora a equação diferencial de segunda ordem
com A e A/s. Podemos então escrever, calculando a TL de ambos os termos,
de onde, resolvendo em relação a ,
e portanto a solução final
Na prática somos levados a considerar frequentemente, não uma equação única para determinar uma das variáveis do circuito, mas sim um conjunto de equações com várias variáveis, em geral ligadas entre elas, e por isso temos que colocar o problema sob a forma de um sistema de equações.
Exemplo: considere o seguinte sistema de equações diferenciais,
com condições iniciais nulas, i.e., . Aplicando a TL nos dois membros de cada uma das equações acima obtemos,
das quais podemos deduzir por substituição
e finalmente aplicando a TLI,
de onde podemos facilmente verificar as condições iniciais.
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Sergio Jesus
2003-12-07