Um circuito é dito em aberto quando a corrente através de dois dos seus terminais é igual a zero (figura 3.11(a)). Da mesma forma um circuito é dito em curto-circuito quando a tensão entre dois dos seus terminais é igual a zero (figura 3.11(b)). Por fim um circuito é dito em carga quando entre dois dos seus terminais se encontra uma resistência de valor finito diferente de zero (figura 3.11(c)). Nesse caso podemos escrever
(3-5.03) |
Porém esta equação tem apenas em linha de conta a carga . Qual o valor da tensão entre A e B quando ? Qual o valor da corrente quando ? Estas perguntas só terão resposta quando conhecermos o circuito que se encontra carregado por . Vamos aplicar o terorema de Thevenin e considerar que o circuito se pode representar por uma fonte de tensão em série com uma resistência como indicado na figura 3.12(a).
Neste caso podemos escrever
a) a equação (3-5.4) representa um segmento de recta de inclinação negativa igual a e caracteriza o gerador de Thevenin.
b) a equação (3-5.5) representa um segmento de recta de inclinação positiva igual a e caracteriza a carga do circuito.
c) a intersecção das duas curvas obtem-se da resolução do sistema
(3-5.06) |
(3-5.07) | |||
(3-5.08) |
d) a ordenada na origem da curva (3-5.4) é , i.e., o valor da tensão de Thevenin.
e) o valor da corrente de curto-circuito, i.e., para , é ou seja a corrente de Norton .
As rectas da figura 3.12(b) definem completamente o funcionamento do circuito em questão e através delas poderemos determinar tanto o circuito de Thevenin como o de Norton equivalentes.