O Linux é um sistema operativo. Um sistema operativo é um conjunto de programas que gerem os recursos do computador, permitindo-nos trabalhar com ele.
O Linux é um sistema operativo multi-utilizador e multi-tarefa (significa que várias pessoas podem usar o mesmo computador ao mesmo tempo e correndo programas diferentes).
O Linux tem um mecanismo de segurança que impede os utilizadores normais de danificarem ficheiros que são essenciais para o bom funcionamento do sistema. Portanto, não tenham medo de experimentar. O computador "não morde", e o pior que pode acontecer é perderem os vossos ficheiros pessoais.
Cada utilizador tem um nome (login name) e uma password, que o identifica no sistema. Tem também uma área de trabalho só dele, a que se chama home, aqui encontram-se todos os ficheiros que lhe pertencem.
O Linux é sensível às maiúsculas e minúsculas.
Grande parte dos comandos são abreviaturas de palavras inglesas.
login - identifica os utilizadores que entram no sistema.
Login: nome do utilizador Password: ***********
exit - para terminar a sessão de trabalho.
$ exit
yppasswd - para alterar a password.
$ yppasswd Password Actual: Password Nova: Password Nova (confirmação):
Nota: É importante não esquecer a password.
man - para pedir ajuda sobre um comando (man de manual).
$ man nome_comando
Para sair da ajuda, tecla q (quit).
As directorias servem para agrupar os ficheiros por temas, permitindo uma melhor organização da informação.
pwd - para indicar a directoria corrente (pwd de print working directory).
$ pwd
ls - para ver o conteúdo das directorias (ls de list).
$ ls nome_directoria - mostra os ficheiros e outras directorias no interior da directoria indicada. $ ls -F nome_directoria - coloca / à frente das directorias, e * à frente dos ficheiros executáveis. $ ls -l nome_directoria - mostra mais informação sobre cada ficheiro (permissões, links, dono, grupo, tamanho, data, hora, nome do ficheiro).
cd - para mover entre directorias (cd de change directory).
$ cd / - vai para a raíz. $ cd .. - sobe um nível, vai para a directoria a cima. $ cd . - a própria directoria. $ cd nome_directoria - vai para a directoria indicada. $ cd - vai para a home.
mkdir - para criar novas directorias (mkdir de make directory).
$ mkdir nome_directoria
rmdir - para apagar directorias (rmdir de remove directory).
$ rmdir nome_directoria - apaga apenas se a directoria estiver vazia.
nome_directoria: Caminho desde a raíz (/) até á directoria desejada. Para cada novo nível na árvore coloca-se uma nova /.
cp - para copiar ficheiros (cp de copy).
$ cp nome_directoria_origem/nome_ficheiros nome_directoria_destino
mv - para mover ficheiros (mv de move).
$ mv nome_dirertoria_origem/nome_ficheiros nome_direrctoria_destino/nome_ficheiros
Cuidado porque não pede confirmação e pode-se escrever por cima de dados importantes.
rm - para apagar ficheiros (rm de remove).
$ rm nome_directoria/nome_ficheiros - apaga os ficheiros da directoria indicada. $ rm nome_directoria -r - apaga a directoria mesmo sem estar vazia.
more - para ver o conteúdo de ficheiros.
$ more nome_directoria/nome_ficheiros
Mostra no écran o contéudo do(s) ficheiro(s).
Comandos essenciais do more: Space - ir para a próxima página b - ir para a página anterior q - quit (sair)
Os metacaracteres podem ser utilizados com qualquer um dos comandos de ficheiros, e facilitam bastante quando se pretende fazer a mesma operação sobre ficheiros que têm algo em comum no seu nome.
O * representa uma cadeia de caracteres.
O ? representa um caracter.
O Linux tem um mecanismo que nos permite proteger os nossos ficheiros dos outros utilizadores. A esse mecanismo chama-se Permissões de ficheiros.
Existem 3 tipos de Permissões: r - Leitura (read), pode ler o ficheiro; w - Escrita (write), pode escrever no ficheiro; x - Execução (execute), pode executar o ficheiro; Podem ser aplicadas a ficheiros e directorias. Existem 3 classes de utilizadores, cada classe com o seu tipo de permissões: O dono do ficheiro, O grupo a que o dono pertence, Os outros utilizadores.
chmod - para mudar as permissões, só o dono o pode fazer.
$ chmod { a, u, g, o } { +, - } { r, w, x } nome_ficheiros Significado: { a, u, g, o } - para definir que classes de utilizadores vai afectar. a - all; u - user (dono); g - group; o - other; { + , - } - para definir se atribui (+) ou retira (-) a permissão. { r, w, x } - para definir os tipos de permissões a mudar. r - leitura; w - escrita; x - execução;
Para ver as permissões existentes:
$ ls -l Surge: - rwx r-- r-- user group tamanho data nome_ficheiro Significado: (-) - tipo do ficheiro (rwx) - permissão do dono (user) Neste caso, pode ler, escrever e executar o ficheiro. (r--) - permissão do grupo Neste caso, os utilizadores do grupo do dono só podem ler. (r--) - permissão dos outros utilizadores Neste caso, igual ao do grupo (user) - quem é o dono (group) - a que grupo pertence (tamanho) - tamanho do ficheiro (data) - data do ficheiro
Nota: As permissões de um ficheiro dependem também das permissões da directoria em que se encontra.
Para criar um programa numa linguagem de programação qualquer, existem quatro passos que têm sempre que acontecer:
Em Linux, como se podem realizar os três últimos passos?
Existem muitos editores de texto em Linux. O vi, o joe, o emacs, o gedit, são apenas alguns deles.
Podem usar qualquer um deles, e até podem gravar os ficheiros numa disquete e continuar a trabalhar com eles em casa.
Para compilar/executar um programa devem chamar o compilador gcc na linha de comandos:
Compilar e tornar executável: $ gcc -o nome_ficheiro_executável nome_ficheiro.c Correr o programa: $ nome_ficheiro_executável